Na chegada à base Bravo, a equipe foi recepcionada pelo Major Enock (Comandante do Incidente) e pelo Tenente Queiroz (Oficial de Operações). A seguir foi realizada uma visita de campo, destacando-se os seguintes pontos: Posto de Comando do Incidente (PC/Base Bravo) onde foi possível conhecer as instalações padronizadas do Sistema de Comando de Operações (SCO); O Terminal de Carga do Feijão (TCF), no qual estão localizadas as Estações de Busca (EB), num total de 5 estações; O mirante do TCF, de onde se tem uma visão privilegiada de todas as Estações de Busca; Estações de busca onde foi demonstrado o funcionamento da estratégia de Busca nº 08 (atual), com utilização das EB’s e os locais de depósito temporário de materiais; A Barragem BVI (água), que na data do evento apresentou situação de risco de rompimento, uma vez que parte de sua base foi arrastada pelos rejeitos oriundos da barragem B1 (rompida); A ombreira da Barragem B1 (que rompeu); O mirante da Cava do Feijão, onde se tem uma vista privilegiada da mina do Feijão, onde se extrai os minérios. Após intervalo para almoço, os integrantes do corpo técnico da CIRRD participaram de uma apresentação realizada pelo Major Enock (Comandante do Incidente) e pelo Tenente Folha (Oficial de Planejamento), onde foram explanados alguns aspectos relevantes da operação, tais como: Estratégias de buscas utilizadas, o SCO estabelecido, técnicas e materiais utilizados, emprego de tropa, apoio de agências, dentre outros. Após a apresentação, os integrantes do corpo técnico da CIRRD voltaram a campo, acompanhados do Tenente Queiroz, onde os seguintes locais foram visitados: retirada de material/rejeito (Remansos 1 e 3, Dique 2, Parque das Cachoeiras, Canvas) e, por fim o Memorial das vítimas do rompimento da barragem, em fase final de construção. A visita se demonstrou importante para que a equipe técnica entendesse com mais profundidade a envergadura e impactos socioambientais provocados pelo rompimento da barragem e, ainda, o nível de organização e resposta ao evento. Da experiência espera-se agregar além do conhecimento, uma visão de todo ciclo de PDC (proteção e Defesa Civil), traduzindo-se na gestão do risco de desastres, bem como no seu gerenciamento, quando não puder ser evitado.